(...) Me dirigi ao centro do salão, andando devagar, um pé depois do outro, tomando cuidado para não esbarrar nos casais dançando. Estava procurando alguma coisa, ou... alguém. Até que senti uma mão pousar suavemente em meu ombro. Me virei, e lá estava ele.
Eu juro que perdi o ar quando o vi. Ele sorria docemente, como sempre. Os olhos castanhos, os cabelos igualmente castanhos, jogados pro lado. Eu juro que, por um minuto, pensei que fosse real.
Ele piscou as longas pestanas pra mim. Era como se pudesse ouvir as batidas aceleradas e fortes de meu coração, e estivesse feliz com isso, pelo modo que sorria.
Ele piscou as longas pestanas pra mim. Era como se pudesse ouvir as batidas aceleradas e fortes de meu coração, e estivesse feliz com isso, pelo modo que sorria.
- Olá. - Disse, finalmente. Eu sorri de leve, como se não quisesse mostrar a ansiedade.
- Olá. - respondi. Minhas mãos suavam frio, quando ele as pegou.
- Estão frias. - sussurrou, faço carinho na palma da minha mão, com o dedo. Engoli em seco.
- Eu sei. - respondi. Ele se aproximou de mim. Estava tão próximo, que eu senti a sua respiração de leve, em meu rosto.
- Olá. - respondi. Minhas mãos suavam frio, quando ele as pegou.
- Estão frias. - sussurrou, faço carinho na palma da minha mão, com o dedo. Engoli em seco.
- Eu sei. - respondi. Ele se aproximou de mim. Estava tão próximo, que eu senti a sua respiração de leve, em meu rosto.
- Dança comigo? - perguntou, os olhos cravados nos meus. Sorri. O que mais eu poderia dizer?
- Sim, vamos. - E fomos. ...(continua)
- Sim, vamos. - E fomos. ...(continua)
Luiza Valadares
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